segunda-feira, 16 de junho de 2008

Onde está o Bolonha?



Aquele Bolonha utópico, que apenas ficou no papel, e nunca chegou á prática.
O Bolonha que propunha mais ensino á distância, acompanhamento por tutorias, limite de 40h30m semanais de trabalho para o aluno, e avaliação continua (sim, porque avaliar um semestre através de 2 frequências não é avaliação continua).
Se alguém sabe por onde anda o Bolonha, avise, pois na ESTIG não se encontra...

6 comentários:

Gajo do Monte disse...

eu viu quando estive na tropa em 1932. :P

Pois é o bolonha infelizmente nem velo perto da estig. sim é verdade ha professores que tentam implementar o bolonha mas vai sempre cair para no fim se realizar uma frequência para fazer media com os trabalhos ou seja 50% do final da nota, uma coisa que é sempre bem.

Anónimo disse...

Realmente o Bolonha está esquecido, já ninguém se lembra do que realmente é o Bolonha. Avaliar um aluno através de uam frequência é que não é concerteza...Mas mesmo os professores estão mal informados...será que já ninguém se lembra do primeiro ano que a ESTIG aplicou o Bolonha...dos problemas..dos abaixo assinados dos alunos....

Gajo do Monte disse...

eu disse akilo numa maneira geral, mas por acaso em eng informatica que é no qu posso falar melhor ate tens muitos professores que implementaram bem o bolonha
onde fazes 1 trabalho dividido em 2 partes e mais uma apresentação, ou onde fazes 2 mini testes e um trabalho dividido em 2 partes. mas continuas-se a ter alguns que fazes um trabalho, mias laboratorios e tens a frequencia no fim na mesma, vcoisa que é sempre mau para se ser avaliado porque tem que se desbobinar cenas a bruta num curto espaço de tempo. :P

Anónimo disse...

O Bolonha está a ser tratado de forma diferente nos vários cursos. Eu posso falar pelo meu curso, Gestão, neste momento em praticamente todas as disciplinas a avaliação é feita através de duas frequências, e há casos em que essas avaliação é feita através de uma só frequência, ora isto é o oposto do Bolonha. Existem algumas disciplinas onde nos é pedido um trabalho, mas essas já são poucas. Valia mais voltar-mos ao sistema antigo. Época de Frequências, seguida de Época de Exames, seguida de Época de Exames de Recurso. E sabiam que a nossa escola é das poucas do país onde não existe uma época de avaliação para o trabalhador estudante.
E o Conselho Directivo, porque não se manifesta?

Anónimo disse...

Se Bolonha implica os tais trabalhinhos que não contribuem de forma alguma para o enriquecimento intelectual do aluno, mas sim para queimar mais do seu precioso tempo, então, não contem comigo. Por isso, não me venham com trabalhos, porque eu já estou farto desses. Eu prefiro sinceramente fazer frequências e exames do que fazer um trabalho que, além de ser dispendioso a nível de tempo e paciência, nunca passa na avaliação do 16. Eu odeio a subjectividade implicita de quem avalia o trabalho. Portanto, para mim, o modelo de Bolonha deve permanecer onde está - numa gaveta fechada a sete chaves.

Ferrao disse...

Não me preocupam os trabalhos e/ou frequências. Preocupa-me é que as "horas autónomas" de cada uma das 6 cadeiras entrem pelas horas de sono a dentro, quando juntas. Não há tempo para comer, dormir... enfim, viver! Algo que quando o nosso ciclo de aprendizagem terminar, já não poderemos fazer com a mesma regularidade. O problema é que começa logo aos 18 anos, altura crucial para um indivíduo se integrar na sociedade, entende-la, interagir, e não ser apenas uma "ovelha" no "rebanho" (se bem que neste sistema...)

Estou no 2º ano de Gestão de Empresas, e desde que cá cheguei, em praticamente todas as cadeiras nos é incutida a mentalidade de "máximo lucro", numa deliberada e escandalosa tentativa de lavagem cerebral. E assim a vemos também ser aplicada por quem está acima de nós hierarquicamente...

Enquanto não formos homens e mulheres amorfos, mentecaptos, e precocemente amputados de espírito crítico, há quem não durma descansado.

Agora que pousei o cronómetro para contar as minhas "horas autónomas", vou voltar à minha escrav... COF... ao meu trabalho.