terça-feira, 24 de junho de 2008

Que é feito do Estatuto Trabalhador-Estudante?

Porque será que na nossa escola não existe uma época de exames para os trabalhadores-estudantes, quando esta já está prevista na lei???

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE
Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto

Artigo 155.º
Especificidades da frequência de estabelecimento de ensino
1 – O trabalhador-estudante não está sujeito à frequência de
um número mínimo de disciplinas de determinado curso, em
graus de ensino em que isso seja possível, nem a regimes
de prescrição ou que impliquem mudança de
estabelecimento de ensino.
2 – O trabalhador-estudante não está sujeito a qualquer
disposição legal que faça depender o aproveitamento escolar
de frequência de um número mínimo de aulas por disciplina.
3 – O trabalhador-estudante não está sujeito a limitações
quanto ao número de exames a realizar na época de
recurso.
4 – No caso de não haver época de recurso, o trabalhador-estudante
tem direito, na medida em que for legalmente
admissível, a uma época especial de exame em todas as
disciplinas.

8 comentários:

Anónimo disse...

pois realmente isso existe

só que não é aplicado

Anónimo disse...

e não deveria ser a associação de estudantes a questionar a ESTIG o pk do não cumprimento desta lei...???

Anónimo disse...

mais uma vergonha para a nossa escola. isto é grave...não se cumprir uma lei de diário da républica...

Anónimo disse...

Penso que a AE deveria fazer alguma coisa. Eu sou trabalhador-estudante, e estou a ser prejudicado!

Anónimo disse...

So ao sermos da estig já estamos a ser prejudicados com a falta de ETICA profissional de alguns Docentes

hj soube de uma coisa e gostaria de saber qual a opinião da AE e que medidas se poderá tomar
então o que se passou foi que um docente falou com alguns alunos e revelou que outros 2 docentes este semestre tinham decidido que às cadeiras em que iam leccionar iram torna las mais difíceis em comparação com o ano anterior devido ao facto de muitos alunos terem passado nessas mesmas cadeiras no ano anterior ( a uma dessas duas cadeiras esse facto já é visível. muitos dos alunos não vão transitar nessa unidade curricular )

Gostaria apenas de saber a opinião da AE sobre este assunto e alertar os outros colegas

sei também que pouco vale ir apresentar seja o que for à direcção da ESTIG pq sao todos amiguinhos

Contactos: disse...

Caro aluno descontente, ao ser verdade o que nos relatou, trata-se de uma situação bastante grave. Os planos curriculares foram alterados com a entrada do Processo Bolonha, e desde então qualquer alteração aos palnos curriculares não pode partir apenas de um docente, tem de respeitar um demorado processo de alteração, que passa por ser aceite pelo juri da unidade curricular, pelo departamento e até pelo Conselho Directivo.
Para a AE poder fazer alguma coisa teria de ter mais dados, saber quais as disciplinas, e os docentes envolvidos, para assim poder alertar o Conselho Directivo.
No que refere á queixa no Conselho Directivo (CD), não podemos estar de acordo, pois se os alunos não se queixarem os orgãos da escola nunca saberão o que realmente se passa.
Se quiser alertar o CD, para qualquer situação e tiver "medo" de ser identificado, pode sempre enviar uma carta anónima, ou então passar pela AE afim de fornecer mais dados sobre a situação, e a AE encarregar-se-á de tentar resolver o assunto junto dos orgão competentes.
Obrigado.

Ferrao disse...

Quando um Professor da ESTIG diz em aula aberta para uma turma inteira, que Bolonha:

a) Não foi feito para trabalhadores-estudantes (em bom português, "vocês estão f...lixados");

b) Não pretende chamar alunos para as aulas, mas tende sim a afastá-los (claro, porque antes de Bolonha toda a gente ia a todas as santas aulas).

Que mais poderíamos pedir? :)

Anónimo disse...

Boas, sou trabalhador-estudante, sou aluno finalista e estou num processo de transiçao. O que tenho a dizer é que no sistema antigo a escola sempre dava um pouco de margem de manobra a facilitar a avaliaçao. Em bolonha o que se verifica é que NAO EXISTE estatuto de trabalhador-estudante. Somos regisdos pelas mesmas normas que os estudantes normais.. Se comentamos que somos trabalhadores-estudantes indicam-nos logo a avaliaçao por exame. É a realidade somos descriminados pelas instituiçoes.. logo Estado. Os trabalhadores-estudantes sao pessoas que teem os seus postos de trabalho e com um sacrificio inacreditavel querem andar com este país para a frente, mas o proprio Estado corta-nos as pernas. Isto é o estado do nosso País. Joao Ferreira